Da taça à caneca, um pouco do design do copo

Taí algo que sempre me intrigou: o design dos copos. É no mínimo curioso ficar imaginando a história por trás de cada formato, tamanho e espessura desse objeto tão comum quanto pouco “explicado”. Exceção à regra são as taças de vinho, é verdade. O líquido que virou febre por essas bandas trouxe a reboque mil e uma informações, inclusive, quanto a seu translúcido recipiente. Até eu, que entendo bulhufas de vinho, sei que o formato potencializa aromas e, consequentemente, o sabor. Mas ainda é pouco. Não satisfeita, embarquei nessa viagem para tentar descobrir, cacos, ou melhor, pistas dessa trajetória fascinante. Não vá esperando uma tese, está mais para uma conversa. Ali, no boteco da esquina. Bora lá?

Primeiro, as damas

Sabe uma panela? Com alças que parecem as das xícaras? Pois é, era assim o Kylix, parente distante da taça e recipiente onde os antigos gregos consumiam o vinho. Mas ele tinha lá seus problemas. Primeiro, com o material: era feito de barro, o que fazia o o vinho oxidar muito rápido. Daí, sabe aquele gosto amargo e forte? Arg… Outro problema era o uso comunitário. Quando não se passava o grande recipiente de um em um, era preciso usar frágeis e inadequados copos e cálices para bebê-lo. Ao longo do tempo, o que era de se esperar, o tamanho foi diminuindo e os materiais utilizados, mudando. Mas durante muito tempo ainda se manteve a tradição de todos beberem no mesmo recipiente. Era uma prova de fraternidade também e de que a bebida não estava envenenada! Sacou a tática ? 😉

Na Idade Média, os cálices de prata ainda eram exclusividade da Igreja Católica. Foi só na Idade Moderna que o vidro entrou em cena individualizando e, de certa forma, popularizando a taça. As cidades italianas tomaram a frente na fabricação do vidro em fins da Idade Média e, no século XV, com a descoberta do cristal e a utilização do chumbo pelos ingleses, os recipientes para a degustação ficaram mais transparentes e menos grossos. Daí em diante, as taças se tornaram cada vez mais translúcidas e finas, ganhando contornos específicos para cada tipo de vinho. (fonte: Clube dos Vinhos)

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Olha um kylix ateniense aí. Saiba mais sobre ele aqui.

É claro que, como toda boa história, há a parte lendária. Conta a mitologia grega, por exemplo, que Apolo, a pedido dos deuses, foi o encarregado em moldar o recipiente para que eles degustassem sua bebida divina. Apolo, então, designou Páris para a tarefa que a fez usando metais preciosos e tomando como base os seios de Helena de Tróia (o problema é que ele, digamos, bebeu desse cálice além da conta, sabe da história do cavalo de Tróia? Pois é). Entre os mortais, há diversas lendas similares. Na Idade Média, o rei francês Henrique II teria mandado fazer taças a partir dos seios de sua amante, Diane de Poitiers. Outra história famosa é que o bojo das primeiras taças de champagne foi modelado tomando como medida os seios de Maria Antonieta. E não para por aí: Madame Pompadour e Madame du Barry, ambas amante do rei Luís XV, e Pauline Bonaparte, irmã de Napoleão, também teriam emprestado seu corpo para o molde de taças. Mas não se empolgue, nenhum das histórias tem comprovação.

Trocando em miúdos, ou melhor, em design, segue, em linhas gerais (cada tipo de vinho, tem suas particularidades) um resumo:

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Fonte para a montagem:  Somelier Wine

 Bom, verdade ou não, Maria Antonieta deu nome à taça de champagne de formato mais baixo e bojo aberto. Mas seu desenho não favorecia a manutenção da perlage (pequenas bolhas). Foi então que se criou-se a flûte, ou flauta, cujo design mantém uma área de evaporação menor na boca mantendo as delicadas bolhas ao fundo. Em 2009, a partir de uma parceria entre Embrapa Uva e Vinho, Associação Brasileira de Enologia (ABE) e a Cristallerie Strauss, de Blumenau, foi criada a taça do Espumante Brasileiro, feita artesanalmente e com bojo ainda mais sinuoso mantendo o borbulhar constante do líquido.

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Maria Antonieta e seu pei…quer dizer, sua taça (foto: Clube dos Vinhos)

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Viu o formato triangular na base do bojo? Eis o segredo 😉 (foto: Roka)

 

Lorde conhaque

Conhaque, brandy ou brande: pode escolher o nome. A bebida, que é destilada duas vezes do vinho e envelhecida em barris de carvalho francês, foi criada por volta de 1.300 na região de Cognac, daí o nome em português (aliás, tal como Champagne, só é considerado conhaque os fabricados na região de origem). Bom, a história, em linhas gerais, é que se produzia ali um vinho inferior, branco e de graduação alcoólica muito baixa. O problema é que os produtores do vinho tinham dois inconvenientes na produção: primeiro, que o líquido era muito delicado, se deteriorava rapidamente; segundo, que as taxas que o governo francês aplicava sobre as bebidas exportadas eram muito pesadas. A solução? Destilar uma parte do vinho! O álcool obtido, de alta graduação e muito concentrado, seria  exportado e  o consumidor acrescentaria  água, obtendo um novo vinho. Acontece que uma parte desse álcool não foi exportada, nem incorporada. Simplesmente ficou envelhecendo em barris de carvalho.E com o passar do tempo, foi adquirindo uma cor caramelo e perdeu muito de  seu  ardor.  Nascia, assim,  o  conhaque. 

O conhaque é uma bebida para se tomar no frio, por conta do teor alcoólico e concentração de odores. E, se a taça exige certa distância das mãos, o conhaque quer elas bem por perto. Por isso, a forma ideal é servir em cálices bojudos, para facilitar esse contato.  Tradicionalmente, o copo de conhaque é aquecido com uma vela, fazendo com que a concentração da bebida aumente e você sinta o calor que o conhaque te proporciona. Agitando a taça, o aroma se destaca ainda mais. E quanto mais tiver sido envelhecido em madeira, mais atraente é o seu perfume. (Fontes: Revista Mensch)

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Palmas para o suporte também 🙂 (foto: Magnicient Home Style)

Mas vamos ao que importa, o design dos copos que, para mim, são os mais lindos!

 

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Fontes para a montagem:  EHow / Cognac Expert

 

On the rocks, baby

Whisky vem de uisge que, em versão reduzida, significa “água da vida”, em gaélico escocês. Isso porque a produção inicial estava ligada a monastérios onde o tal licor era usado com fins medicinais. A produção foi introduzida pela tradição irlandesa no século IV ac e a destilação era essencial para os moradores por causa do clima das terras altas. Feito de água e cevada essencialmente, o whisky é o sangue da Escócia tanto histórico, social quanto economicamente. (Fonte: Clã do Whisky)

Mas vamos ao copo! Que pode ter vários nomes: old fashioned, double old fashioned ou on the rocks. 

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Fonte da montagem: Revista Adega

 Quem precisa de gelo? Pois é, parece incoerente, mas foi essa a pergunta que o designer Kacper Hamilton fez. E o resultado foi a linha de copos para whisky L’Art de la Dégustation. Funciona assim: no centro do copo há um orifício no qual se encaixa um metal responsável por resfriar a bebida. Assim, não é preciso diluir o whisky em água, o que o preserva em sua pureza.

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A abertura incentiva o movimento do líquido (quero ver é mantê-lo no copo depois de umas e outras, rs)

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É a base de metal que vai manter tudo geladinho (ela vai para a geladeira antes)

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E eis a torre de copos :)))

 Tiro rápido

Falemos agora dos copos pequeninos, mas que guardam as mais fortes bebidas.  Trocando em miúdos, la mexicana tequila e a brasileiríssima cachaça. A primeira vem do agave azul, planta de clima árido, vulcânico e utilizada de mil formas em suas partes, mas que só foi destilada em meados do século XVI. Há uma lenda que diz ter sido durante uma epidemia de gripe em 1918 que alguns médicos começaram a receitar “shots de Tequila” como tratamento (que beleza!). Pois foi daí, segundo a lenda, que surgiram as pequenas medidas. 

E, ao contrário do que muitos pensam, o copo de tequila não é o de shot. Para ela, existe o Caballito, com as mesmas medidas de base e boca. Outra diferença está na forma de consumo: ao invés de ingerir de uma vez, toma-se em pequenos goles.

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Todo quadradinho ❤ (foto: Business People Unlimited)

Aproveitando a deixa, a história dos copos de shot também é regada a lendas. Fato é que na Itália ele foi usado durante dois séculos no lugar do Jigger, feito para beber licor antigamente.

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Hoje, ele é usado como medidor para drinques (foto: Verema)

 

O recipiente (shot) foi assim chamado oficialmente pelo New York Times afim de padronizar o volume do líquido no recipiente, na cidade, já que se vivia tempos de lei seca. Também há a história de que o nome viria de seu possível criador, o alemão Friedrich Otto Schott. A medida que se tornou popular, o nome teria sido encurtado.  (Fonte e foto: 4C – 2013.02)

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Põe quarentinha aí, garçom.

Bom, voltando à tequila, o Consejo Regulador de Tequila desenvolveu, junto à empresa Riedel, uma taça semelhante a de espumantes para valorizar a degustação dos aromas da bebida envelhecida, a Copita. E é mais ou menos a mesma coisa que acontece com a cachaça, por exemplo. Os produtores de cachaças envelhecidas têm se preocupado em destacar as qualidades do produto. Ainda não existe uma taça padrão para esse tipo de cachaça e os modelos encontrados no mercado podem ser muito parecidos com taças de licor, vinho do Porto ou brandy.

Fonte: Papo de Bar  / Vitro / Revista Adega

 

Bom, eu sei que há mais copos superinteressantes por aí mas, quer saber, me deu uma sede… Vou ali tomar uma e já volto com bons drinques e, claro, com a caneca mais querida também!

Saúde!

😉

Um bando de encostados

“Tomara que o mundo acabe em barranco, para eu morrer encostado”. Não é assim que diz o ditado preferido dos preguiçosos? Pois bem que ele se encaixaria direitinho à turma abaixo. Criados para se manterem, literalmente, encostados na parede, esses móveis dispensam parte de sua estrutura e brincam com a sensação de equilíbrio. Afinal, qual o problema de aproveitar desse apoio, né?

Leque de gavetas

Olha que graça o Pivot, um gaveteiro esperto que economiza estrutura, espaço, mas não espaço nas gavetas que se abrem em leque para armazenar pequenos objetos do dia a dia. Ideal para ficar logo na entrada de casa guardando chave e outras peças que você não pode esquecer.

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Num movimento, todas as gavetas se abrem

Onde couber

Sabe o que muito bacana dessas peças? É que, além de não ocuparem muito espaço, você pode carregá-las com facilidade para outro lugar se preciso. Um trunfo e tanto para apartamentos pequenos que agradecem a boas ideias como a desse cabideiro.  E assim, você pode se dar ao luxo de ter um móvel que tomaria um espaço precioso, especialmente na entrada de casa. Via link.

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Os pés de silicone impedem que a peça escorregue 😉

Meu escritório é na parede

A Walloffice tem tudo que você precisa para se dedicar ao estudo ou trabalho. A estrutura traz um formato que nos faz aproveitar todos os espaços: além da bancada principal, a parte superior também pode apoiar pequenos objetos. A parte de dentro da curva acima ainda acomoda uma luminária e toda a peça, garante o criador, é feita de laminado que resiste a altas pressões. Só não dá para perder a concentração pensando que alguém pode esbarrar nela e derrubar tudo :$

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Mentaliza: não vai cair, não vai cair…

Aparador aparado

Uma mesa cortada ao meio e, voilá, eis um novo aparador para a casa. A sensação é que falta algo ali, mas esse é justamente o charme da peça que se encosta na praticidade para cumprir o seu papel. Via link.

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A metade que faltava

Simples criado

Um cubo, uma moldura que se prolonga em duas pernas de madeira e faz-se um criado-mudo. A peça de nome Leaning Man, do designer Frank Flavell, é de uma leveza inspiradora, mas oferece a sustentação necessária para apoiar seus objetos. Com a ajudinha da parede, claro.

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Simples assim ❤

Subindo pelas paredes

Juliette é o nome dessa escada-estante colorida e versátil. Dá para colocá-la em todas os cômodos, do jeito que você prefere e precisa.

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Degraus de design

Novos tempos

A inspiração vem do antigo relógio de pêndulo – daí o nome The Grandson Clock. Mas, ao invés de toda aquela estrutura para suportar o sistema de pesos e manivela, a criação do australiano Rowen Wagner, é bem mais simplificada. O pêndulo continua lá e brinca com o equilíbrio da peça na parede, porém, tudo mais é leve e elegante. Via link.

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 Tal avô, tal neto

 

Móvel pensado para quem mais precisa

Envelhecer é um processo inevitável, tanto quanto são as perdas que se acumulam pelo caminho. A vista que fica menos eficiente, as articulações,  mais frágeis e os movimentos, mais lentos. Mas é possível minimizar alguns prejuízos com ações preventivas ou ganhar uma ajudinha extra com peças pensadas especialmente para quem mais precisa.

Foi nisso que pensou a dupla de designers Francesca Lanzavecchia e Hunn Wai ao criar a coleção “No country for old men”. Trata-se de uma série de peças que facilitam o dia a dia dos idosos em tarefas comuns.

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Coloridos e espertos…Vamos a cada um deles…

Para enxergar melhor

O Monolight é uma luminária com uma tela de aumento para facilitar a leitura. A base em mármore tem recortes que permitem vários ângulos de posicionamento de acordo com o necessidade do grau de visão. 

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A série de luzinhas em LED garantem a claridade necessária

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Incline o quanto quiser

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E boa leitura! 😉

Vai com você

I-cane, U-cane e T-cane são três ajudantes em tarefas básicas e importantes. Todos têm rodízios que facilitam o deslocamento e uma alça que serve também como apoio. Sem contar o design simples, limpo e contemporâneo.

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Trio de facilidades 

 

No I-cane, a alça tem formato de gancho e foi feito especialmente para aquele carregar a xícara para o chá da tarde.    

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Servido?

O U-cane tem um círculo na ponta e a missão de carregar objetos como livros e revistas

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Sempre à mão, aonde for

Já o T- cane acomoda o tablet de quem ainda se mantém conectado com o mundo

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Quem disse que eles não são modernos?

Levante e ande

O declínio do tônus muscular e da densidade óssea vem junto com o processo de envelhecimento e traz desequilíbrio, fraqueza e movimento deficiente. Por isso, a Assunta é tão genial. Ela possui mais uma “perna” , em formato de barra, que permite, com o peso do próprio corpo, que o idoso se levante com facilidade. O apoio do braço da cadeira garante a segurança e a estabilidade para evitar quedas.

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O revestimento é acolchoado e garante o conforto

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O braço é ergonômico na medida certa para se segurar bem 

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Pronto, basta se levantar e aproveitar muito a vida que se tem pela frente!

Via: Smartplanet

Acorda menino, acorda menina

Eu é que não queria estar no lugar dele. Odiado por dez entre dez seres humanos que têm que acordar cedo bem no melhor estágio do sono, o despertador, com o perdão do trocadilho, não nos desperta lá grandes paixões não. E, talvez por isso mesmo, a missão de nos acordar de uma forma um pouco menos monótona, seja um desafio para fortes. Quando consegue, bingo! Embora eu ainda ache que nada disso vá funcionar comigo…

Recadinho em LED

Written Reminder Alarm Clock não apenas o acorda como o lembra dos compromissos do dia. Como a consulta das 9h que você já estava quase se esquecendo. Dá para escrever o que quiser, aliás, até um recadinho mais animador para o dia começar melhor.

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Até auto-ajuda tá valendo, ok?

Travesseiro iluminado

A ideia do designer Ian Walton é embrionária mas com grande potencial. Isso porque o Glo Pillow vai de encontro àquela barulheira típica de qualquer despertador em favor do gradual e delicado despertar. Com uma luz interna que vai acendendo aos poucos, o travesseiro leva 40 minutos para estar totalmente aceso. Ou seja, tempo suficiente para você acordar bem (pelo menos aqueles que despertam melhor aos pouquinhos). E ele ainda tem um mostrador dizendo que horas são. O controle disso tudo bem como uma etiqueta ao lado do travesseiro. Via link.

 

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Olhe para a luz…

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E veja se está atrasado…

Nascer do abajour

A ideia de uma luz gentilmente crescente te lembrou algo? Pois é, o nascer do sol é justamente a inspiração do Wake-up Light, da Philips, que simula o nascer do sol para fazer desse momento o mais natural possível. Além da luz, que vai numa crescente que dura 30 minutos, você pode optar por sons como o de pássaros ou de um floresta.

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Pro dia nascer feliz 🙂

Acorda menino, mas não a menina

Tudo isso funciona melhor quando se é solteiro, mas quando a gente divide a cama com alguém que não compartilha da mesma agenda que a sua, quem acorda mais tarde sempre sofre. Problema solucionado com esses dois despertadores que primam pela individualidade. O Couple’s Alarm Clock Rings possui dois anéis que vibram cada um deles na hora programada. Assim, cada um coloca o seu no dedo e pronto. O problema é se na hora do sono agitado, ele sair do dedo… (Via link).

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Quase uma segunda aliança

  O Silent Alarm Clock, do designer Johan Brengesjo, tem material emborrachado e vem com a função soneca que, cá para nós, é muito importante. Mas também não elimina o mesmo risco do primeiro: vai que solta e você perde a hora?

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Só de terem pensado na situação já é um avanço!

 Shake, shake, shake

Nessa mesma vibração, literalmente, está o Alarm Pillow que promote chacoalhar seus neurônios para você acordar. Calma, ele garante que é de leve. E você ainda pode, num movimento de cabeça, acionar o modo soneca. Via Link.

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Você puxa a etiqueta para programar a hora

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E começa o dia com boas vibrações

Não basta acordar

Se o problema não é bem acordar, mas sair da cama, a parte dois desse post vai te dar uma forcinha.

A começar com o Alarm Clock Carpet. A proposta é simples: ele só para de tocar se você levantar e fizer força suficiente com os pés no carpete que, aliás, é o formato dele. Pés no devido lugar, ele mostra a hora. Via link.

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Não vale voltar para a cama, ok?

Roda o tempo

Para quem já jogou despertador na parede e faz mil artimanhas para adiar  tempo na cama, vai passar um dobrado com o Clocky. É que ele tem rodas, meu amigo, e não vai hesitar em colocá-las em ação caso você não se levante. Pois é, o bichinho até pula. Aposto que você pensou logo naquele filho adolescente preguiçoso, confessa…

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Pronto para azucrinar a sua vida de manhã cedinho

Sono na mira

Essa aqui é mesmo para os fortes. Até porque, meu caro, não basta levantar, tem que ser bom de pontaria para desligar o Gun O’clock. é isso mesmo. Ele vem com um revolver e um alvo para você mirar e desarmar o bendito.

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Quero ver essa disposição matinal, hein…

Para convencer de vez

Ok, gente, nada de neuras para acordar igual doido, ate porque levantar cedinho todo dia não é moleza. Por isso, mesmo, a gente merece é um prêmio. Que tal um café? Acredite, o Barisieur é um espécie de cafeteira acoplada a um despertador comum que, nada mais, nada menos, acorda você com o barulho (e o aroma, claro) da engenhoca que prepara o café. Leia-se o tilintar das esferas de metal contra o vidro que ferve a água no interior do copo. Por um tubo de vidro a água fervida é conduzida até o recipiente com o pó de café que em seguida vai ser coada num filtro de metal inoxidável. Não é demais?

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Eis a engenhoca que será acionada pelo despertador

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O compartimento que recebe o açúcar e o café

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  E o acordar com a certeza de um dia bem mais gostoso 😉

Enquanto a bola não rola

Difícil não entrar no clima. Manifestações à parte, o que parece é que #vaitercopa mesmo, minha gente. E como a inspiração é boa, ela ultrapassa as quatro linhas e vai parar na decoração e no design. Aliás, ela ultrapassa o futebol. Aqui, o que manda é o esporte, universo tão rico que dá para se esbaldar em criatividade. Portanto, prepare o coração que lá vem o apito inicial da partida.

É gol!

Ixi, perae, cadê a rede? Aqui, é na parede mesmo.  A Soccer Ball 3D cria o efeito da bola enterrada na parede com direito a rachaduras e tudo. Não tente isso com a bola comum, ok? Tem vídeo dela aqui.

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Brilha muito essa redonda 😉

Bola furada

Quem disse que ela não tem mais uso? Taí a prova de que a coleção de bolas furadas no porão pode virar uma peça sensacional, como a Ball Chair, de  David Di Benedict. Ela é uma espécie de patchwork futebolística que se aproveita do colorido e da textura da bola para marcar um golaço.  Via link.

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Cheia de gominhos ❤

Raquetada na bagunça

Como a gente disse aí em cima, o posto vai além do futebol. E chega ao tênis, por exemplo. Da bola, para a raquete, a criatividade continua pegando carona. Vide esse cabideiro feito com velhas raquetes. As cordas estão gastas e até soltas, mas tiveram o uso renovado. Via link.

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Ganhando o set da bagunça

Pendurando a raquete

E quem disse que o placar para por aí? Espelho, espelho meu, existe forma melhor de pendurar as raquetes do que esse?

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Reflexo de uma boa jogada

De três

Arremesso certeiro esse do designer ucraniano Andrey Privalov. O Light Ball traz o auge de qualquer partida de basquete mas com uma delicadeza e elegância inspiradoras. Via link.

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Ponto pra ele!

Mil e uma bolinhas

Elas estão pra lá e pra cá no jogo e a gente nem as percebe direito, mas aqui, paradinhas, ganharam o destaque que merecem. Aos montes, as bolinhas de ping pong formam esse lustre super bacana. Via link.

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Algumas partidas depois…

Descanse os remos

Antes nas águas, agora os remos descansam no encosto dessa cadeira para você descansar também. Uma pra cima, outra baixo e o resultado é esse aí ó.

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E ela é feita à mão, veja aqui.

Manobra criativa

Depois de deslizarem por aí, os shapes dos skates sossegam em outra função: o de suporte.

Numa pequena estante onde as curvas e o colorido dão o tom.

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As prateleiras podem ser adaptadas

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Ou nessa banqueta fooofa (via link)

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O mesmo vale para o ski que empresta suas pranchas para esse lustre bacanudo do designer finalndês Willem Heeffer. O Ski-Chandelier é resultado de um projeto de reciclagem a partir de doações de amigos.

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Dá pra fazer em casa, viu…

Vou de bike

Para encerrar, desmontando a bike surgem duas ideias, uma simples e outra nem tanto. 

Sabe aquela corrente que sempre saia da roda e deixava a mão da gente cheia de graxa? Aqui, limpinhas, elas se tornaram suportes pra velas. Via Pinterest.

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Luz reciclada

A outra, um tanto mais complexa, é essa cadeira que desafia a gravidade e parece brincar com o movimento das rodas que a formam. Via Pinterest.

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E assim o design gira!

Inspiração do dia: balões para sonhar

Tudo na Ballon Chair é cativante. As nuances de cor dos balões, a fidelidade dos fios que parecem mesmo barbante, a inclinação que sugere o movimento e o assento com capitonê que dá ainda mais alma à cadeira. Inspirado no personagem principal do filme francês “Le Ballon Rouge (1953), a peça é presa ao teto por âncoras escondidas nos balões de plástico rígido e tem o assento em alumínio. Impossível não se sentir flutuando só de olhar. Impossível não suspirar com tamanha delicadeza ❤ ❤ ❤

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Vai voar!

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Os detalhes dos “barbantes”

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E com a pequenina para ter uma ideia do tamanho

A sustentável leveza do mobiliário de hoje

Pode ser que eles sejam parentes distantes dos famosos pés palito, aqueles que vão se afunilando e que marcaram tanto o mobiliário dos anos 50 (não sabe? São esses aqui). Mas, o que se vê no design de móveis hoje está mais para um jogo de pega varetas. Bem diferente daquelas peças pesadonas, em madeira de lei e trabalhadas no rococó, da casa da vovó. Trazem uma leveza implícita que imprime uma delicadeza quase etérea e parecem até desafiar a gravidade em alguns casos.

É o caso dessa mesa de centro que, com pés tão fininhos, parece flutuar. Nem parece que eles são capazes de dar conta do tampo, mas esse é só mais um charme dela ;).

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Dá vontade de tirar uma vareta, como no jogo.

Quando o móvel brinca com o contraponto pesado x leve, essa noção fica ainda mais latente. Veja esse buffet que desafia os olhos e deixa a gente desconfiado se essas varetinhas vão dar conta da parruda caixa retangular.

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Nem balança, nem cai

Essa estrutura tão slim tem a ver, claro, com o pouco espaço que têm os lares atuais. E essa é a justificativa da linha Maisonnette, que em francês significa casa pequena. São três peças que , além de econômicas, são multifuncionais. O cabideiro é também miniarmário; a mesinha tem rodinhas que a transformam num carrinho (e sua alça serve como revisteiro); e os pés da mesinha, virados ao contrário, funcionam como uma bandeja com alça.

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Com pezinhos de galinha <3.

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A tampa sai e vira bandeja.

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A mesa vira e, adivinha, outra bandeja.

Perna é o que não falta para a Millipede mas nem por isso, ela perde a leveza. A ideia por trás dessa peça é uma completa viagem. Algo mezzo biônico-matrix-cyberpunk , mezzo água-viva-medusa, saca? Pois é, o resultado é isso aí:

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Parece que ela vai sair andando (via link)

Na linha função-a-definir-segundo-a-necessidade, a coleção Les frères Plo pode servir como mesa ou nicho, você decide. As pernocas são coloridas e parecem cordas amarrando as caixas de madeira, de vários tamanhos. Nível de fofura extremo.

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As pontinhas no pé lembram palitos de fósforo <3.

O mesmo dá para dizer Da Serpent Shelves, uma prateleira fixada por uma estrutura em zig zag colorida e, claro, bem esguia. A sensação é que ela é flexível e que, claro, também não vai dar conta do serviço. Via link.

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É corda?

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Sabe de nada, inocente…

Esqueça aquele gaveteiro todo fechadão. O  Slybox é quase que um esqueleto em formato de móvel. Sem as gavetas, ele some. Com elas, nem pesa tanto assim.

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Muito mais fácil de limpar.

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É ou não é?

Dá para dizer o mesmo desse sofá que, com base aramada,  só aguarda as almofadas para ficar completo.

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Sonho de toda dona de casa.

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Pronto para receber as visitas.

Lembra da oca do índio? Então, nessa mesa, só ficou a armação. E com direito à luminária de corda amarrada no alto.

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Soa improvisado, mas o resultado é bacana.

E, para encerrar, duas graças em forma de móveis. A primeira delas, é a escrivaninha em vários tons avermelhados do francês Paul Venaille’s,  e as mesinhas do estúdio espanhol LaSelva Studio. A primeira, além da base super estreita, tem um aramado quase tridimensional nas pernas. Já as mesas, que misturam materiais em diferentes texturas, têm a base geometricamente alinhadas.

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 Riscos no lugar de pernas

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Que parecem desenhados virtualmente 🙂

Escritório criativo, trabalho mais produtivo

Se não dá para aumentar o salário, nem trocar de chefe, pelo menos, que o ambiente de trabalho dá para se tornar mais criativo, inteligente e divertido. No Dia do Trabalho, aí vai uma seleção que, definitivamente, vai deixar os dias de pressão um pouco mais leves…

Marca e circula texto

Muito além do básico risco sobre as palavras, essa caneta esperta ainda dá a opção de sublinhar ou circular o texto. O segredo está na ponta que faz até piruetas com um opção em espiral. Não entendeu? A gente desenha:

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A ponta oferece as três opções, basta inclinar a caneta.

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Mil e uma possibilidades numa peça só. Tinha que ser coisa de japonês 🙂

Desenho mais livre

Por falar em caneta, quem gosta e precisa desenhar à mão livre, mas esbarra nas limitações de movimento, ganhou mais liberdade com o Sketch Finger, do escritório André Cruz Design & Ideias. Trata-se de um acessório que se encaixa, de um lado, na caneta ou lápis, de outro no dedo. Assim, a mão fica mais livre e o desenho também. Via link.

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Detalhe que faz toda a diferença

Chega de perder caneta

Quem nunca jurou que tinha deixado a bendita bem ali em cima da mesa e quando viu, cadê? Sumiu! Pois é, até teorias conspiratórias alienígenas surgiram do constante sumiço delas. Mas o problema é nosso mesmo, que não temos lugar para guardar as canetas e a deixamos em qualquer canto. Pois bem, para resolver de vez o problema, o escritório Gustav Innovation criou a Slanda, uma caneta que desafia a gravidade e se equilibra sozinha sobre uma base que lembra um pião. A vantagem? Ela não rola pra lugar algum e se mantém sempre à mão. Via link.

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Dá para ver como ela funciona aqui.

Tome nota

O post it foi uma criação quase que revolucionária para esse universo de escritório. E não é que ele pode ficar ainda melhor? Exemplo do Sticky Clock Notes que vem com um reloginho retrô para ajudar a marcar o horário do compromisso e o Light Switch, um post it em formato de espelho (de tomada) que serve não só para o escritório, como para a casa também.

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Hora marcada, anotada e colada

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Cabe até a caneta em cima

Recado animal

Bianca, Robin, Lenny e Morris. Pode repassar esses nomes ao RH para a contratação urgente. É que, além de fofos, eles acumulam utilidades: na corcunda, levam os papeis de anotação que, preenchidos, vão ser fixados na boca. Podem ser encontrados aqui.

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A Bianca tem até os dentinhos para fixar melhor o papel.

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O Morris carrega outros objetos, caso precise.

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O Lenny está acostumado a todo tipo de esforço.

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E o Robin é todo trabalhado nos detalhes (esses chifres não são uma graça?).

Dois em um

Quando uma peça começa a agregar funções, a gente agradece. Caso desses quatro acima e desses três abaixo:

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Cut n’ Snip é tesoura e estilete também.

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Scissortape tem suporte para o durex.

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E os Pinhooks além de prenderem o papel no quadro de avisos servem também para pendurar outros objetos 

Cinco em um

E quando a peça resume nela praticamente todas as necessidades básicas de uma mesa de escritório? É o que faz o multitarefas The Butt Station

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As canetas e o bloco vão atrás, o lápis vai na boca, o durex é preso pelas mãos e pés, e os clipes…Bem…Os clipes vão ali atrás rs.

Tudo num lugar só 

Nessa linha de resumir num lugar só vários nichos, essa pequena mesinha multifunções é também uma ótima aposta. Isso porque ela é elevada, se encaixando entre o teclado e o monitor. Além disso, tem espaço para tudo, do copo ao celular. E até entrada USB tem. À venda na Amazon.

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Nem o mais bagunceiro se perde aqui .

Módulo atraente

Para quem tem uma parede por perto, uma boa ideia é o Urbio™ Magnetic Modular System Components. Inspirado nos (e inicialmente feito para) jardins verticais, ele funciona em módulos com placas magnéticas que se adaptam à necessidade. Tem design orgânico, limpo e com espaço até para plantinhas.

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Até o fone encontrou seu lugar ❤

Como não resolveram isso antes?

É engraçado como alguns objetos, criados para uma tarefa específica, não conseguem resolvê-la de fato. E, pior, ficam décadas com o mesmo formato insuficiente. Você vai entender do que eu estou falando quando vir essa dupla abaixo.

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Só eu ficava doida tentando achar o lugar certo para usar o furador? Fala sério, minha gente, ele já devia ter nascido assim, transparente! (Via link)

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O mesmo dá para dizer do grampeador. Só de pensar nos malabarismos que a gente fazia com aquele tradicional…. Aiai! (Via link)

Pegue o seu banquinho

Uma boa cadeira influencia diretamente na sua produtividade. Por isso, para encerrar o post, duas boas ideias para quem já abusou da coluna.

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A Gaiam Balance Ball trabalha a postura enquanto você trabalha. Praticamente um pilates no horário de trabalho.

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E a Daybed funciona especialmente para quem trabalha em casa. Afinal, é nesses casos que a gente deixa a desejar na postura (leia-se, se esparramar no sofá) 

Mexe com quem tá quieto

Alguns terrenos são intocáveis, até que vai alguém e mexe uma vírgula para mostrar que essa história não tem ponto final. E aí a gente vê que há sempre algo a ser aprimorado e até totalmente mudado. Nem todos os itens dessa lista alcançaram exatamente a melhor solução, mas só de terem a coragem de mexer naquela velha opinião formada, já merecem aplausos.

Diga aonde você vai

Tá certo que eu ainda tô tentando me enxergar varrendo com essa vassoura, mas veja só o quão irreverente é a Baffi, que propõe um visual mais estético que funcional, porém revolucionário.

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O cabo virou arco

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Pra carregar no ombro

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Ou pendurar na parede sem neura de que vai ficar feio

Under my umbrella

A gente só liga pra ele quando o tempo fecha, mas o guarda-chuva merecia um pouco mais de atenção. Até porque há um monte de características que poderiam ser melhoradas nele. Uma delas os designers Ahn Il-Mo, Kim Tae-Han, & Seo Dong-Han resolveram: diminuir a molhadeira que a peça faz. A Inverted Umbrella tem sistema de torção e também um que viabiliza o apoio sobre ela mesma, independentemente de ganchos (Via Link)

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Tá aí o passo a passo que inclui a orientação para a torção

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Depois, ela fica bonita aí em pé

Ideia costurada

Pode soar simples a ideia do designer Egant de criar no botão um espaço para encaixar o fio do fone de ouvido, mas, por trás dela, há um pensamento nem tão óbvio de unir novas tecnologias a elementos tão comuns quanto um botão. Simples e genial, vide a porta que se abre para novas ideias a partir dessa. Na prática, bom para quem se enrola todo na hora de manusear o fone. Via link.

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Olha a canaleta ali do ladinho

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Nada de embolar o fio mais 😉

Quem precisa do metal?

Durante muito tempo os pregadores de roupa mantiveram em sua estrutura aquela pecinha de metal que garantia a pressão para fixar a roupa no varal. A madeira ganhou a companhia do plástico nas peças, mas o metal continuava lá. Até que alguém o dispensou e criou o mesmo sistema num único material. Melhor para as roupas que nunca mais correram o risco de ficarem marcadas com a ferrugem do ferrinho. E para o design que venceu mais uma.

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Este pregador da Brabantia aposta na ergonomia para você nem lembrar do metal

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 Já esse investe na sustentabilidade: é 100% reciclável

 

Passada, não queimada

Sim, os ferros de passar mudaram à beça. E até perderam espaço para os vaporizadores. Mas demorou para que resolvessem um problema comum (atenção, homens, rs): não queimar a roupa. Agora, sério, eles mudaram design e até a performance com reservatórios de água e tal, mas, continue se distraindo, pra ver se a sua roupa preferida não sai com o desenho do bendito… Esse aqui promete passar, da seda à caxemira, sem ajustes e sem riscos. Tem aqui. O jeito é testar!

 

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O preço é salgado, mas o daquela sua roupa preferida também foi, não?

 

Notas de inovação

Quem ousaria propor um novo desenho para o tradicional piano de cauda? Pois a ideia veio de uma indústria que não para de se reinventar – a de automóveis. Em 2009, a Audi Design Studio, em parceria com Bösendorfer, fabricante de pianos sediada em Viena que desenvolve peças desde 1828, criou essa nova proposta que mantém a referência do objeto mas é inspiradora e inovadora nos acabamentos em geral. Via link.

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A cauda já não é mais a mesma

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Será que o som é o mesmo?

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E o detalhe dos pedais

De todos os ângulos

Se você digitar raquete de ping pong no Google, provavelmente, só vai encontrar exemplares com exatamente o mesmo formato. Talvez por isso, essa raquete chame tanto a atenção. Há pouco ou quase nada de descrição dela nos sites, mas o formato sugere uma empunhadura mais ergonômica e a superfície, toda angulada, parece refletir as mil e uma possibilidades de rebate numa partida. Tudo sugestão, claro, porque eu não entendo nada do esporte. Mas que dá para pensar que podia ser um tantinho diferente, dá.

 

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Bonita ela é 🙂

Conforto ao corpo também

E já que é para mexer em terrenos intocáveis, taí a elevação da criatividade num deles. A Budha Chair, criação do chinês Nanoin Design,  é uma cadeira de meditação que o coloca na exata posição de lótus ideal para se chegar ao estado zen. Toda em folhas de bambu, ela abre caminho para um casamento cheio de potencial entre design e fé. Via link.

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Muito mais fácil meditar assim

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Detalhes que fazem toda a diferença, física e espiritual 🙂

 

Inspiração do dia: quadro vivo

De vez em quando, uma criação tira a gente do corre-corre e faz a gente suspirar. Nem precisa ser muito complicada, não. Ao contrário, quanto mais simples, melhor. E é o que tem o Bird Frame Feeder, do studio inglês Mama. A ideia consiste em se criar uma moldura num poleiro com um pequeno comedouro. Do resto, a natureza se encarrega. E que venham os pássaros ❤ ❤ ❤

 

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 Olha o passarinho!

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